Corbélia, 19/04/2024
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Prefeitos da Amop seguirão decreto que fecha atividades não essenciais

A reunião foi comandada pelo prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, e contou com a participação de 36 chefes do Executivo da região

Covid-19 | Publicado em 26/02/2021 17:47

Reunidos em assembleia na tarde desta sexta-feira (26), prefeitos da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) decidiram seguir o Decreto Estadual 6.983/2021, que amplia as medidas de combate à pandemia e prevê a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais em todo o Estado, bem como a ampliação na restrição de circulação das pessoas, que passa a ser entre as 20 horas e às 5 horas.

O tema, polêmico, foi deliberado em duas votações. A primeira diz respeito à decisão dos municípios da Amop em seguir as deliberações do colegiado de prefeitos, vencida por 25 votos a 2. A segunda votação: vencida por 14 votos a 13, orienta os municípios a seguirem na íntegra o decreto estadual, ressalvando decisões individualizadas, diante da autonomia jurídica dos municípios como entes da Federação.

A reunião foi comandada pelo prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, e contou com a participação de 36 chefes do Executivo da região. Divididos em determinados aspectos, os prefeitos expuseram seus pontos de vista, porém entenderam que a melhor decisão foi a de adotar uma solução conjunta, fortalecendo a unidade regional, ainda que as situações sejam potencialmente individualizadas.  

De acordo com Paranhos, existem muitas diferenças na realidade dos municípios e peculiaridades microrregionais. “As cidades grandes vivenciam uma realidade, e, as menores, outras. Porém, os problemas convergem”, disse o presidente da Amop. “Cascavel, por exemplo, fará adaptações no decreto estadual, conforme entendimento das autoridades de saúde e do COE”, disse. 

De acordo com o prefeito de Santa Tereza do Oeste e primeiro vice-presidente da Amop, Élio Marciniak, as pequenas cidades dependem das grandes, e, diante disso, qualquer decisão de uma cidade de maior porte influencia nas menores. “Nós já emitimos um decreto, mas vamos seguir o que Cascavel sugerir”, disse. 

Já o prefeito de Toledo e segundo vice-presidente da Amop, Beto Lunitti, afirmou que, ainda que sua opinião seja contrária, a união de prefeitos é o que fortalece a Amop. “Fui voto vencido, mas seguirei o caminho da maioria”, disse. A ideia de Lunitti, inicialmente, era flexibilizar a abertura do comércio, principal segmento penalizado pelo fechamento das atividades econômicas.

Fonte: AMOP